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Potencial do sisal como fonte de biocombustíveis é discutido na Sabiá FM

Foto do escritor: Paulo MarcosPaulo Marcos

Entrevistas com especialistas abordam desafios e possibilidades da produção de energia renovável a partir do sisal

Urbano Carvalho, ex-trabalhador do Sisal e diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Conceição do Coité

A rádio educativa Sabiá FM tem se destacado por discutir o potencial do sisal como fonte de biocombustíveis em uma série de entrevistas realizadas com especialistas e agricultores. Recentemente, a rádio foi informada sobre o lançamento da nova fase do programa BRAVE, uma parceria entre a Shell Brasil e o SENAI CIMATEC que visa explorar o potencial da Agave como fonte de biomassa para a produção de energia renovável.


O evento de lançamento da nova fase do programa BRAVE acontecerá no dia 13 de abril em Conceição do Coité, na Bahia, e contará com a presença de autoridades e executivos importantes, como o governador da Bahia, o diretor-geral da ANP e o vice-presidente de Relações Corporativas da Shell Brasil. Além disso, o evento também marcará o lançamento do SENAI CIMATEC Sertão, que tem como objetivo desenvolver tecnologias para impulsionar o avanço social, econômico e ambiental do semiárido nordestino.


Essa parceria entre a Shell Brasil e o SENAI CIMATEC mostra a importância do desenvolvimento de fontes de energia renovável e sustentável, especialmente em regiões como a sisaleira, que enfrenta desafios socioeconômicos e ambientais. As entrevistas realizadas pela Sabiá FM com especialistas e agricultores mostram que o sisal tem um grande potencial como fonte de biocombustíveis, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região e para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas.


A rádio educativa Sabiá FM, de Conceição do Coité, tem abordado esse assunto através de reportagens e entrevistas realizadas por Paulo Marcos Voz e Hélio Carneiro, que têm trazido especialistas e agricultores para discutir as possibilidades e desafios da produção de biocombustíveis a partir do sisal e outras plantas do gênero Agave. Dos 10 municípios que mais produzirão sisal em 2021, nove são do estado da Bahia, de acordo com o IBGE. No ano de 2021, o estado produziu 96 mil toneladas de agave. A Paraíba, que ocupa o segundo lugar, produziu apenas 5,3 mil toneladas.


Entre os entrevistados, destacam-se Urbano Carvalho, ex-trabalhador do Sisal e diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Conceição do Coité; Professor Gonçalo Pereira, pesquisador da UNICAMP; Ismael Ferreira, diretor da Apaeb Valente; Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia; Wilson Andrade, diretor do sindicato das empresas de fibras de Sisal; Helberth Oliveira, autor e idealizador do Projeto Etanol de Agave; e Bill Wason, consultor internacional para produção de etanol de agave azul - Biodiesel México - Austrália - Indonésia e Brasil.


De acordo com os especialistas entrevistados, o sisal apresenta uma alta produtividade de biomassa por hectare, o que o torna uma cultura atrativa para regiões semiáridas. Além disso, a produção de biocombustíveis a partir do sisal pode contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, uma vez que a planta possui uma alta capacidade de fixação de carbono. Uma das principais vantagens do sisal é a sua alta produtividade: estudos mostram que a planta pode produzir até 25 toneladas de biomassa por hectare, o que é mais do que o dobro da produtividade da cana-de-açúcar e do milho.


Para explorar todo o potencial do sisal como fonte de energia limpa e renovável, é necessário superar os desafios da cadeia produtiva e investir em projetos de pesquisa e desenvolvimento.


Um dos entrevistados foi o especialista Herbert Oliveira, presidente de uma cooperativa brasileira que coordena projetos de biocombustíveis em 34 municípios do Maranhão, utilizando agave tequilana e batata doce modificada. Oliveira destacou a alta produtividade dessas plantas e sua adaptabilidade a solos pobres e clima seco, o que faz com que sejam uma opção atrativa para regiões semiáridas.


Outra entrevista importante foi com o professor Gonçalo Pereira, que discutiu o futuro da região do semiárido da Bahia e do nordeste brasileiro, com foco na produção de sisal e na contribuição de especialistas para o desenvolvimento sustentável da região. Pereira destacou a importância da preservação ambiental e monetização de práticas sustentáveis, como a produção de Sisal, que contribui para a captura de carbono e geração de créditos de carbono.

"Programa Breve busca transformar o agave em cana do Sertão, explorando biocombustíveis, eletricidade, biogás e compostos químicos para cosméticos e medicamentos", acredita o pesquisador.

Além disso, a Sabiá FM também realizou uma entrevista com o especialista em bioenergia Mister Bill sobre o uso de agave na produção de combustível para carros e aviões. Nessa entrevista, foram discutidas as possibilidades e desafios da produção de biocombustíveis a partir do agave tequilana, planta com alta produtividade e potencial para fixação de carbono no solo.


Entrevista com o Governador em 18 de março de 2023, na cidade de Valente.


A entrevista com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) destacou a importância do sisal para a região nordeste, em especial para a Bahia, que responde pela maior parte da produção do país. Ele ressaltou a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para explorar todo o potencial do sisal como fonte de energia limpa e renovável.


"A união de esforços do presidente Lula, do ministro Rui Costa e do governador Jerônimo Rodrigues em torno desse projeto é fundamental", afirmou Dr. Hélio Carneiro, comentarista da Sabiá FM.
Paulo Marcos, Hélio Carneiro e Urbano Carvalho na Sabiá FM

Em resumo, as entrevistas realizadas na Sabiá FM apresentam informações importantes sobre o potencial do sisal como fonte de biocombustíveis, os desafios da cadeia produtiva e os projetos que já estão em andamento para explorar esse potencial. As iniciativas do SENAI CIMATEC e da Cooperativa Brasileira de Sisal e outras organizações como a APAEB Valente são exemplos importantes do que pode ser feito nesse sentido.


O sisal pode ser uma alternativa importante para a produção de energia limpa e renovável no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região semiárida e para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas.






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